20 Temas para DDS - Parte 02
01 - ATERRAMENTOS
A
eletricidade pode matar você. Muitas pessoas na Empresa sabem muito pouco ou
quase nada sobre eletricidade, apesar de ser usada amplamente no dia-dia de
nosso trabalho e em nossas casas.
Nós
acionamos um interruptor e a luz acende ou um equipamento é ligado. Trocamos
uma lâmpada quando se queima. Consideramos a eletricidade e suas muitas
aplicações como seguras, pelo fato de nos prestarem muitos serviços de maneira
simples e fácil.
As
estatísticas indicam que muitos trabalhadores foram mortos em circuitos de 115
volts. Um choque resultante de um contato com apenas 15 miliampéres de corrente
pode ser fatal. A 115 volts uma lâmpada de 6 velas puxa 50 miliampéres de
corrente. Consequentemente a quantidade de corrente usada por unha lâmpada
desta, puxa corrente o bastante para matar 3 seres humanos.
Não
existe dados sobre acidentes com energia elétrica em nossas casas, mas
certamente este número é elevado, face ao desconhecimento das pessoas,
principalmente quando são crianças.
Para
se proteger contra os riscos da eletricidade quando manusear furadeiras, serras
elétricas, lixadeiras ou cabos de extensão, tome conhecimento dos fatos básicos
relacionados com as causas do choque e da eletrocussão.
Por
exemplo a condição do corpo do indivíduo tem muito a ver com as chances de ser
morto por um choque.
Se
as mãos estiverem suadas, os sapatos e meias estiverem úmidos, ou se o piso
estiver molhado, a corrente não encontrará dificuldades (resistência), passando
facilmente através do corpo e aumentando a severidade do choque.
Quando
estiver trabalhando com ferramentas ou aplicações elétricas, lembre-se das
seguintes regras de preservação da vida:
- Certifique-se
se a conexão do pino terra esteja intacta antes de liga-lo a qualquer
receptáculo;
- Tenha
extremo cuidado quando trabalhar com ferramentas elétricas portáteis em locais
úmidos ou molhados, ou próximos destes locais. Isto inclui tanques e caldeiras
ou tubulações e outros projetos aterrados que você possa eventualmente tocar,
permitindo a passagem da eletricidade através de seu corpo até o terra;
- Relate
cabos desfiados ou quebrados;
- Se
você tomar um choque de algum equipamento que estiver usando, relate isto a seu
supervisor para que mande fazer os reparos necessários. Deixe os reparos
elétricos para os especialistas;
-
Certifique-se
de estar usando apenas equipamento aterrado ou UL aprovado;
-
Use
ferramentas para reparo protegidas, e não deixe de estar usando o EPI adequado.
LEMBRE-SE
“A VIDA PODE ESTAR POR UM FIO”.
02 - CABOS DE
EXTENSÃO
Não
há nada a respeito dos cabos de extensão que possa sugerir algum perigo. Não há
peças imóveis, não há chamas e nem barulho. Eles são inofensivos..., mas podem
ser perigosos se mal usados.
Somente
bons cabos devem ser usados. Dê preferência àqueles que são testados e
aprovados por laboratórios de testes de equipamentos elétricos. Os cabos que
apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo.
Você
pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extensão. Antes
de mais nada nenhum cabo de extensão pode suportar unta utilização abusiva. Se
você der um nó, amassá-lo, cortá-lo ou mesmo curvá-lo, você poderá estar
danificando seu revestimento isolante comprometendo-o.
Isto
poderá causar um curto-circuito ou um princípio de incêndio, ou mesmo um choque
elétrico. A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade comum de 110
volts sem grandes problemas, a não ser uma sensação de tomar um puxão. Sob
certas condições uma corrente de 110 volts pode matar.
Tais
condições pode ser representada por um toque num cabo sem revestimento com as
mãos molhadas ou suadas, ou pisar em superfícies molhadas.
Assim
sendo, proteja o cabo de extensão que estiver usando. Enrole-o em grandes
lançadas. Não o dobre desnecessariamente. Não o submeta a tensão. Um cabo nunca
deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfície, onde as
pessoas transitam. Os motivos são simples: evitar armadilhas que podem causar
acidentes e evitar danos ao próprio cabo.
Se
um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ou se você souber que ele já
foi danificado, troque-o por um outro novo. Não conserte cabos por sua conta, a
não ser que a pessoa seja habilitada para tal.
Em
situações especiais, são necessários tipos especiais de cabos. Alguns são
resistentes à água, outros não.
Alguns
são isolados para resistência ao calor, outros são projetados para suportar a
ação dos solventes e outros produtos químicos. Não conhecendo as
características técnicas fornecidas pelo fabricante, evite usar cabos em locais
úmidos, próximos ao calor ou locais contendo produtos químicos.
A
utilização adequada de cabos de extensão não é difícil e nem complicada. O uso
correto não toma tempo e pode livrá-lo de um choque elétrico. Algumas regras
devem ser aplicadas fia utilização segura de cabos de extensão
- Manuseie
o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo ou amassá-lo,
- Pendure
num local onde não perturbe a passagem, ou possa representar riscos.
03 - CHOQUE
ELÉTRICO
O
fluxo de corrente é que causa danos ao organismo em caso de um choque elétrico.
Quando uma pessoa se torna parte de um circuito elétrico, a severidade do
choque é determinada por 3 fatores básicos:
1
- a taxa do fluxo através do corpo
2
- o percurso da corrente através do corpo
3
- o tempo com que o corpo foi parte do circuito
A
eletricidade pode se deslocar somente quando há circuito completo. O choque
pode ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o
positivo e o neutro), um fio de circuito energizado e o terra, ou uma parte
metálica de um dispositivo elétrico que tenha sido energizado.
As
mulheres possuem menor resistência ao choque elétrico do que os homens, em
função da constituição orgânica e de outros fatores. Fatores tais como condição
física, a umidade da pele, podem determinar a quantidade de eletricidade que um
corpo humano pode tolerar.
Infelizmente,
o corpo humano não possui qualquer proteção interna contra o fluxo de corrente
elétrica. A superfície da pele fornece a maior parte da resistência ao fluxo da
corrente. Calos ou pele secas possuem resistência razoavelmente alta, mas a
pele úmida possui pouca resistência. Quando a resistência da pele é
interrompida, a corrente flui facilmente através da corrente sangüínea e dos
tecidos do corpo. Qualquer que seja a proteção oferecida pela resistência da
pele, diminui rapidamente esta resistência com o aumento da voltagem.
A
morte ou ferimentos causados pelo choque elétrico podem resultar do seguinte:
- contração
dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que
resultará em morte por asfixia;
- paralisia
temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória, uma
condição que freqüentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido
desconectada da parte energizada;
- interferência
do ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca, uma condição na qual
as fibras do músculo cardíaco, em vez de contraírem de maneira coordenada,
contraem separadamente e em diferentes momentos. A circulação do sangue pára e
ocorre a morte;
- parada
cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Neste caso o
coração pode reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do
circuito.
- hemorragias
e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado
pela alta corrente.
04 - PROTEÇÃO DAS
MÃOS
Dois
dos instrumentos mais importantes com os quais trabalhamos são nossas mãos.
Provavelmente não poderíamos usar qualquer outro dispositivo capaz de
substituir nossas mãos e ainda mantermos a precisão e capacidade de manobra
delas. Como a maioria das coisas com as quais estamos acostumados, costumamos
não nos lembrar de nossas próprias mãos, exceto quando uma porta prende um de
nossos dedos. Aí sim, lembramos que nossas mãos são sensíveis. Infelizmente,
logo esquecemos desta situação e novamente deixamos de lado. Você ficaria
surpreso ao saber que os ferimentos nas mãos representam 1/3 dos 2.000.000 de
acidentes incapacitantes que ocorrem no trabalho a cada ano. A maioria destes
acidentes são causados por pontos de pinçamento, aproximadamente 80%.
Os
pontos de pinçamento tem o mau hábito de nos pegar quando não estamos prestando
atenção. Podemos evitá-los ficando atentos em relação a sua existência e então
tomar os cuidados adequados. Um bom cuidado é usar luvas adequadas quando
estivemos manuseando materiais ásperos ou quando estivermos levantando ou
movimentando objetos. Outras medidas de segurança incluem tirar um tempo para
remover ou dobrar pontas protuberantes. Naturalmente, as proteções das máquinas
e as ferramentas especiais dadas a você, para executar uma determinada tarefa,
devem ser usadas. Quando você não toma cuidado com o maquinário com o qual terá
que trabalhar, ou quando você remove uma proteção e não a coloca no lugar
novamente, você está aumentando as chances de ser ferido. Apostar em você
nestas situações é perder na certa.
As
proteções para as mãos não são nada de novo. Elas tem sido consideradas
importantes a anos. Apesar dos cuidados que tomamos, nossas mãos receberão
pequenos ferimentos de tempos em tempos. Todos os cuidados devem ser adotados.
Para não arrancar as peles de suas mãos, verifique com cuidado o local que você vai passar movimentando
um objeto, certifique-se que as portas e corredores são largos o suficiente.
Quando for descer um objeto ao chão tome o cuidado de não ter os dedos
prensados, procure ajuda, solicite um companheiro para fazer o devido
calçamento.
Ao
apanhar um objeto, verifique as condições de pega, verifique se suas mãos não
estão sujas de graxa ou óleo.
Aquelas
pessoas que são casadas, provavelmente alguma vez já brincaram dizendo que
todos os seus problemas começaram quando colocaram uma aliança no dedo. Isto é
uma verdade, principalmente no que diz respeito ao trabalho. Por razões de
segurança não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando. Estas jóias
podem facilmente se prender numa máquina e em outros objetos quando estiver
trabalhando, provocando cortes no dedo e até amputação.
Polias
e correias formam pontos de pinçamento e devem ser cobertas com proteções. Se
você necessitar recolher vidros quebrados, pregos ou objetos cortantes, use as
luvas para a tarefa. Nunca tente manusear esse material com as mãos
descobertas.
Uma
boa coisa a ser lembrada é o fato de que suas mãos não sentem medo. Elas vão
onde você mandar e se comportarão conforme seus donos mandarem.
05 - MANUSEIO DE
CARGAS COM SEGURANÇA
Mesmo
com o auxilio mecânico para o levantamento de cargas, encontramos certas coisas
que precisam ser feitas manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas
costas, temos que fazê-lo corretamente. Isto já foi dito várias vezes, porém ainda
ocorre muita lesão por levantamento de pesos.
Consideremos
algumas coisas que temos de levantar manualmente. O que pesa mais? O que é mais
difícil de manusear? Pense nisso enquanto falamos nos principais pontos sobre
levantamento de peso com segurança. A proteção das mãos é de máxima
importância. Ao levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera,
use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar o pinçamento de dedos e
cortes nas mãos.
Mesmo
que você esteja usando luvas, deve certificar-se de que suas mãos não correm
riscos, não podem ser atingidas por alguma projeção no momento do levantamento,
e que a mesma não atingirá os pés.
A
firmeza dos pés é essencial para se tentar levantar um objeto de qualquer peso
substancial. Muitas
distensões
resultam da perda do equilíbrio. Com isso o peso da carga é lançado sobre os
músculos das costas.
A
posição dos pés determina se você está ou não bem equilibrado. Eles devem estar
ligeiramente separados um do outro. Dobrar os joelhos para levantar o peso com
os músculos da perna é o requisito básico de segurança.
Se
estiver pegando uma caixa, posicione-a em diagonal pegando pelos cantos
opostos. A coluna deve ficar quase reta. Se encurvar a coluna em demasia poderá
ocorrer lesões graves na coluna vertebral. Lembre-se que a coluna é composta de
pequenas vértebras intercaladas com um disco gelatinoso. A compressão então
deve ser no sentido vertical.
Após
levantada a carga, mantenha próxima ao corpo para evitar esforços nos músculos
dos braços e manter o equilíbrio da pessoa. Antes de levantar deve ser feita
uma avaliação para ter certeza de que, ao erguê-la poderá traze-la próxima ao
seu corpo.
Levantar
lentamente é outra recomendação básica de segurança. Coloque lentamente sua
força no levantamento. Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo as
costas retas e a caixa próxima ao corpo. Se a carga for muito pesada, logo no
início você poderá retornar a carga para a posição original. Peça ajuda quando
precisar e não hesite em fazer isto. Apresentamos a seguir alguns conselhos:
- Dimensione a carga primeiro, não tente ser o mais forte. Na dúvida
peça auxílio;
- Certifique-se de que está com os pés firmes no chão e verifique os
desníveis do local, se existir;
- Mantenha os pés ligeiramente separados, uns 30 centímetros um do
outro;
- Coloque seus pés próximo à base do objeto. Isto é importante
porque evita colocar toda a carga sobre os músculos das costas;
- Dobre seus joelhos, mantendo suas costas retas e o mais vertical
possível.
As
botas de segurança com biqueira de aço previnem possíveis acidentes com
projeções de objetos sobre os pés Levantamento de cargas representam muitos
problemas no trabalho em relação a acidentes típicos ou problemas relacionados
com a saúde do empregado.
Assim
sendo, procure utilizar a força dos músculos das pernas e braços, pois costas
não possuem músculos para essa finalidade.
06 - EMPILHADEIRAS
- AS MULAS DE CARGA DO TRABALHO
As
empilhadeiras, verdadeiras mulas de carga da indústria, estão se tomando
rapidamente bestas perigosas.
Anualmente,
milhares de ferimentos com afastamento estão relacionados com as empilhadeiras.
Desde quem foram introduzidas nos locais de trabalho elas são responsáveis pelo
aumento do índice de acidentes tirais de 400%. O aumento alarmante de operação
insegura de empilhadeiras foi relatado num estudo recente. Eis aqui algumas das
conclusões desse estudo:
- Mais
da metade - 52% - dos fermentos no período estudado envolveu empilhadeiras
móveis, 19% envolveram empilhadeiras sendo operadas em veículos estacionados e
em 19% dos casos a empilhadeira estava parada;
- Quase
a metade - 45% - dos ferimentos foram sofridos por empregados trabalhando ou
caminhando em áreas onde as empilhadeiras estavam sendo operadas;
- Cerca
de 15% dos ferimentos foram causados em trabalhadores regularmente designados
para tarefas próximas das empilhadeiras;
- Os
ferimentos mais típicos - 22% - envolviam escoriações e contusões nas pernas,
pés;
- Esmagamentos
foram os ferimentos mais comuns associados com elevação ou abaixamento dos
garfos das empilhadeiras;
- Os
acidentes fatais que houveram, foram provocados principalmente por quedas de
cargas, tombamento.
A
maior parte destes acidentes poderia ter sido evitada se as regras de segurança
abaixo fossem seguidas:
- Não
levante a carga com a empilhadeira em movimento;
- Não
transporte a carga com o garfo totalmente levantado;
- Dirija
cuidadosamente e lentamente nas esquinas e sinalize com a buzina nos
cruzamentos;
- Verifique
se as plataformas usadas para acesso a caminhões ou vagões tem a largura e a
resistência necessárias para suportar a empilhadeira;
- Evite
paradas súbitas;
- Não
transporte passageiros de carona;
- Observe
os espaços acima e o giro da extremidade traseira;
- Para
melhor visão, dê ré ao transportar cargas grandes, mas fique virado para a
direção do deslocamento;
- Transporte
carga somente em conformidade com a capacidade nominal da empilhadeira;
- Levante
a carga com o mastro vertical ou ligeiramente inclinado para trás;
- Não
transporte cargas ou pilhas instáveis. Certifique que as cargas estejam
posicionadas uniformemente nos garfos e observe o equilíbrio adequado;
- Abaixe
as cargas lentamente e abaixe o suporte de carga totalmente quando a
empilhadeira for estacionada.
A
operação segura das empilhadeiras pode torná-las as verdadeiras mulas de cargas
confiáveis, ao invés de bestas perigosas no seu local de trabalho.
07 - PRÁTICAS DE
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE ESCADAS
Nosso
trabalho exige que utilizemos vários tipos de escadas. Se elas não forem usadas
corretamente, tornam-se perigosas e podem causar acidentes sérios e até fatais.
Por serem instrumentos de trabalho comuns, os riscos associados a elas
normalmente não são levados muito em conta. Para eliminar estes riscos e
reduzir os acidentes recomendamos as seguintes práticas:
1 - Use
sempre a escada certa para o trabalho. Não improvise usando uma escada muito
longa ou muito curta;
2 - Inspecione
todas as escadas periodicamente quanto a ferrugem, trincas, partes quebradas e
corrimão enfraquecido;
3 - Mantenha
todas as escadas com a ferragem bem firme e verifique quanto a empeno ou peças
quebradas;
4 - Quando
possível, providencie um local de guarda adequado para elas. Considere os
fatores: calor, umidade e possíveis danos por ferramentas e máquinas;
5 - Remova
as lascas que aparecerem. Lixe estas áreas e as pinte novamente;
6 - Rotule
as escadas identificando o comprimento e o local onde elas devem ser usadas e
guardadas;
7 - Mantenha
todos os cabos que forem usados com escadas em boas condições;
8 - Providencie
apoio suficiente para manter as escadas presas quando transportadas em veículos.
Fixe numa posição que minimize os efeitos num possível choque no trânsito;
9 - Mantenha
as escadas livre de graxas;
10 - Posicione-as
corretamente. Mantenha 1/4 do comprimento da mesma afastado do pé da parede;
11 - Quando
em uso, amarre a extremidade superior. Calce a base ou solicite que alguém
segure a base;
12 - Nunca
use escadas de metal para trabalhos em circuitos elétricos;
13 - Coloque
sinais de alerta ou barricadas na base da escada quando estiverem sendo usadas
em locais de passagem de pedestres, ou onde possa haver movimento de máquinas e
equipamentos;
14 - Remova
todas as escadas do serviço quando defeituosas.
08 - PENSE EM
SEGURANÇA QUANDO USAR ANDAIMES
Trabalhar
em locais onde é necessário instalar andaimes necessita de cuidados especiais,
pois o risco de queda está presente. Então siga estas dicas que auxiliarão na
redução dos riscos:
- Antes
de usar, inspecione o andaime no qual você vai utilizar;
- Se
você precisar de usar escadas para alcançar o andaime preste atenção nos
degraus. Observe todas as regras;
- Segure
nos corrimãos da escada ao subir e descer do andaime e não transporte material
nesse momento;
- Mantenha
o andaime livre de material não usado ou desnecessário que possa causar um
tropeção;
- Verifique
se os pranchões do andaime não se projetam acima de 15 cm além das barras
transversais. Se forem muito longos, eles podem inclinar;
- Verifique
as condições de estabilidade do andaime. Procure instalar em locais nivelados e
esteja atento aos calços;
- Nunca
pule de um andaime;
- Para
os andaimes móveis, aplicar freios e calçar os roletes antes de subir para
trabalhar;
- Amarre
as extremidades superiores num local fixo.
Para
eliminar os riscos de queda de objetos, siga as seguintes regras básicas:
1 - Observe
as boas regras de arrumação e ordenação das plataformas do andaime;
2 - Certifique-se
que os pranchões estão firmes e no local certo;
3 - Não
deixe ferramentas ou material soltos. Limpe a plataforma ao filial de cada
turno de trabalho;
4 - Se
alguém estiver trabalhando acima de você, certifique-se que haja proteção acima
da sua cabeça. Use o capacete;
5 - Nunca
arremesse uma ferramenta ou objetos para outra pessoa. Se necessitar passar
algum objeto a outra pessoa, use uma corda, um cesto ou uma sacola;
6 - Certifique-se
que uma pessoa que esteja ao nível do solo, que está içando uma carga com a
corda manual, ou que esteja abaixando uma carga, permaneça afastada;
7 - Se
estiver sendo feito algum trabalho de demolição ou de alvenaria, coloque uma
tela no espaço entre a plataforma e o corrimão superior;
8 - Utilize
o cinto de segurança quando não houver num dos lados do andaime um corrimão.
Diálogo Diário
de Segurança - D D S
09 - SEGURANÇA COM
MÁQUINAS OPERATRIZES EM OFICINAS
Algumas
observações que devem ser seguidas no trabalho com máquinas operatrizes em
oficinas:
- Não
opere máquinas operatrizes sem a devida qualificação e treinamento;
- Não
remova as proteções existentes e nem as torne inúteis;
- Use
protetores oculares, capacete, protetores faciais ou outros dispositivos de
proteção;
- Use
o vestuário na medida exata,
- Não
use anéis, jóias frouxas, cordões, luvas largas, cordões enrolados no pescoço e
cabelos excessivamente longos;
- Use
a ferramenta correta e adequadamente presa para trabalhar em cortes, furacões,
modelagem, etc.
- Não
limpe ou lubrifique máquinas quando em funcionamento;
- Não
pare a máquina utilizando as mãos ou ferramentas nas polias;
- Inspecione
as ferramentas regularmente;
- Mantenha
a máquina sempre limpa, retirando o excesso de escórias após a conclusão dos
trabalhos;
- Mantenha
o piso da oficina sempre seco;
- Antes
de montar uma peça no esmeril numa lixadeira, teste sua circularidade.
- Mantenha
o apoio da ferramenta a 1/8” da pedra do esmeril e em pedestais. A proteção a
1/4”
Diálogo Diário
de Segurança - D D S
10 - O ESMERIL
Os
homens de antigamente afiavam suas ferramentas, roçando-as contra uma pedra.
Hoje o mesmo princípio é usado O esmeril é um dos instrumentos mais comuns e
úteis que possuímos. Sem ele, nossos altos níveis de eficiência industrial e de
produção nunca seriam possíveis. Mas como todo processo industrial necessita de
cuidados, o esmeril elétrico requer cuidados especiais por ser um instrumento
que apresenta muitos riscos a acidentes considerados sérios.
Todos
aqueles trabalhadores qualificados como os fabricantes de ferramentas,
mecânicos, sofrem um maior número de ferimentos causados pelo uso do esmeril.
Normalmente esses ferimentos são os mais graves.
É
claro que neste caso os cuidados com segurança não estão sendo seguidos, porque
a maioria destes acidentes não acontecer. Um estudo sobre ferimentos causados
por este instrumento revelou dois fatos altamente significativos: oito em dez
ferimentos ocorrem no ponto de operação ou próximo dele, e cinco em dez
ferimentos atingem os olhos. O fato da metade de todos os ferimentos ser nos
olhos, enfatiza o quão é importante usar o óculos de segurança. A falha em usar
óculos de segurança pode ser desastrosa. Uma partícula arremessada pode cegar
um olho desprotegido.
Óculos
mal usados e a utilização de óculos errados representam outros fatores
importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril. A finalidade do óculos de
segurança é proteger a visão e não ficar no armário, lá ele não protege nada.
A
maioria dos esmeris são projetados para ficarem presos entre flanges. Não opere
esmeris que não esteia montado em flanges apropriados e adequados. Coloque
faces de material compressivo entre o esmeril e seu flange. Não use esmeril
defeituoso. O esmeril que foi desativado nunca deve ser usado novamente para
esmerilhar qualquer coisa. Antes de montar o esmeril, inspecione-o
cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além disso, faça
o teste de circularidade. Teste a pedra tocando-a gentilmente com um martelo de
madeira ou cabo de uma chave de fenda. Se a roda não estiver com defeito, um
círculo perfeito será traçado. Salvaguardas apropriados fazem parte das
operações seguras de esmerilhamento. As práticas seguras representam a outra
parte. Se umas poucas práticas seguras forem totalmente observadas, os
ferimentos por esmeril serão poucos e muito menos severos. Antes iniciar
verifique a pedra quanto a flanges trincados. Certifique-se também que a pedra
não está quebrada. Verifique se a pedra é do tamanho correto, assim como suas
especificações para o trabalho a ser feito.
Se
a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes
esforços são impostos, podendo ocorrer fragmentação de toda a pedra.
Pedras
com velocidade excessivamente altas representam outra das principais causas de
acidentes. Uma pedra de esmeril não deve ser operada acima da velocidade
recomendada pelo fabricante. Conheça o limite seguro de velocidade da pedra que
você utiliza. Acima de tudo, não monte a pedra que você usa noutra máquina que
possa exceder o limite de velocidade.
Executando
o trabalho de maneira segura, você está protegendo seus dedos, suas mãos e seu
equipamento. Segure a peça de trabalho firmemente, não muito próximo da pedra.
Não force a peça de trabalho contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho
gradualmente para aquecer a pedra. Ao desligar o esmeril não saia e deixe-o
sozinho enquanto a pedra estiver em movimento.
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de Segurança - D D S
11 - SEGURANÇA COM
PRENSA / FURADEIRA PARA METAL
- Use
apenas ferramentas adequadamente afiadas. Verifique se os soquetes e encaixes
estão em boas condições;
- Prenda
a peça de trabalho no torno ou apoio e fixe-o na mesa da prensa. Nenhum
trabalho deve ser feito segurando a peça manualmente enquanto perfura;
- Não
aperte a morsa ou braçadeira enquanto a máquina estiver em movimento ou quando
a máquina estiver sendo lubrificada ou ajustada;
- Use
o capacete mais justo para manter o cabelo afastado das pecas móveis;
- Não
use roupas folgadas ou jóias, elas podem ser presas por peças rotativas. Não
use luvas ou coisas penduradas no pescoço, camisas ou blusões abertos;
- Use
o óculos de segurança que impedirá que partículas voadoras atinjam seus olhos.
Use também botas de segurança;
- Remova
as partículas metálicas da mesa e da área de trabalho com uma escova ou um
instrumento apropriado Não use o ar comprimido ou as mãos para fazer esse tipo
de trabalho;
- Não
opere as furadeiras com velocidades maiores do que as especificações do
fabricante para os materiais que estejam sendo furados;
- Mantenha
a mesa livre de ferramentas e de outros itens soltos. Mantenha o piso em volta
da prensa livre de objetos que possam causar tropeções;
- Antes
de começar a trabalhar com a máquina, certifique-se que a peça de trabalho
esteja firmemente presa, de que as brocas, soquetes e encaixes estejam em boas
condições e se estão firmes no lugar,
- Verifique
se a máquina foi lubrificada apropriadamente e se todas as condições estão
corretas para utilização segura e se as chaves de trava foram removidas;
- Antes
de deixar a máquina, desligue-a e certifique que ela tenha parado;
- Relate
qualquer condição insegura imediatamente.
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de Segurança - D D S
12 - DICAS SOBRE
FERRAMENTAS
Reserve
um tempo para verificar suas ferramentas sejam elas manuais ou elétricas, antes
de começar a utilizá-las Se as mesmas estiverem gastas ou necessitarem de
reparos, elas poderão ser um instrumento de acidente
Certifique-se
de que as ferramentas estejam limpas e de aquelas que possuem cortes estejam
afiadas. Um corte cego pode fazer uma ferramenta escapar de sua posição ao ser
utilizada.
Use
a ferramenta CERTA para o trabalho que vai executar. Saiba a finalidade de cada
ferramenta e use-a da maneira correta. Não use a chave de fenda como alavanca
ou ferramenta de bater.
A
utilização incorreta da ferramenta pode quebrá-la ou causar um ferimento. Tudo
isso é prejuízo. Use a ferramenta como ela foi projetada para ser usada.
Proceda o corte no sentido contrário a você.
Se
uma ferramenta possui 2 cabos, utilize a ambos. Quando usar uma chave
ajustável, puxe o cabo em vez de empurrá-lo. Se você não estiver certo como
usar a ferramenta, não advinde - verifique o manual de utilização.
Não
trabalhe com impaciência. Prenda aquilo que for necessário numa bancada ou num
torno e mantenha mãos, cabelos e vestuário afastados de peças móveis. Não teste
a fiação da ferramenta com os dedos.
Use
roupas apropriadas para o trabalho que estiver fazendo. Se estiver serrando,
lixando ou martelando, use seus óculos de segurança. Se estiver usando uma
serra elétrica, use uma máscara adequada para evitar inalação de poeira. Se
estiver trabalhando com a mesma máquina em ambientes fechados, use o protetor
auricular. Se estiver trabalhando em bancadas com peças, use o sapato de
segurança. Não use braceletes, gravatas ou vestuário folgado quando estiver
usando ferramentas elétricas, pneumáticas ou hidráulicas.
Ao
concluir todo o trabalho, limpe as ferramentas. Transporte as bordas cortantes
apontadas para baixo.
Providencie
um lugar para guardar cada ferramenta. Não deixe uma ferramenta fora do lugar
porque você está planejando usá-la novamente no dia seguinte!. Tomando cuidado
com sua ferramenta e, sabendo como usá-las, você pode eliminar os riscos e se
proteger contra ferimentos.
Diálogo Diário
de Segurança - D D S
13 - CHAVES DE
FENDA - A FERRAMENTA MAIS SUJEITA A ABUSOS
Depois
do martelo a chave de fenda é provavelmente a ferramenta que mais sofre abusos.
As chaves de fenda são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e
materiais. Porém, todas se destinam a um único uso. Apertar e afrouxar
parafusos. Infelizmente essa ferramenta é usada como alavanca, como formão,
raspador, misturador de tinta e incrivelmente, às vezes, como martelo!
O
abuso mais comum é usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso.
Você não usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para
seus pés. Caso contrário isso seria um abuso para eles.
Pela
mesma razão, você não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena ou
muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando. Use a chave de fenda
certa. O abuso ocorre mais freqüentemente porque a pessoa não tem a chave
correta nas mãos naquele momento para executar um trabalho. Tenha estes pontos
em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho da chave com
o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabeça do
parafuso.
Selecione
urna chave com uma lâmina grossa o suficiente para se encaixar corretamente na
fenda do parafuso. Isto reduz a força necessária para manter a chave no lugar e
danificar a ponta ou a ferida do parafuso. A maioria das pontas de lâminas são
chanfradas, o que permite usar a chave para mais de um tipo de parafuso porém a
chave que contém a lâmina com as faces em paralelo se fixará mais firmemente do
que a chave com lâmina chanfrada.
As
lâminas chanfradas tem a tendência de sair da fenda sempre que uma quantidade
significativa de força de torção é aplicada. Quando é absolutamente necessária
uma força extra de torção, uma chave de boca, mas nunca um alicate, pode ser
usada para ajudar. As chaves de fenda para o trabalho pesado, com ponta
quadrada, são disponíveis para este fim. Via de regra quanto maior for uma
chave de fenda, maior será o diâmetro do cabo. Quanto maior for o diâmetro do
cabo, maior será a força de torção.
Para
apertar um parafuso com segurança, primeiro faça um furo piloto na superfície
do material que você for prender. Esta recomendação é especialmente importante
quando se aplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso está próximo da
borda da tábua, por exemplo. Os furos pilotos podem ser feitos em madeiras
macias. Faça sempre a guia para iniciar a colocação do parafuso. No momento da
torção verifique se o parafuso está firme, assim comece a pressioná-lo sempre
mantendo a força perpendicular ao plano, procurando aplicar a força de torção
com os braços, procurando mantê-los numa altura considerável. É seguro usar as
duas mãos com um força extra. A utilização do equipamento de proteção individual
é muito importante para sua segurança. O EPI apropriado é a utilização do
óculos de segurança e luvas para evitar ferimentos. Eis algumas regras básicas
de segurança:
- Certifique-se
sempre que a ponta da chave se encaixa na fenda. Sem folga e sem aperto;
- Não
use uma chave de fenda como punção ou formão;
- Não
exponha a chave de fenda a calor excessivo;
- Use
uma lima para acertar a fenda desgastada;
- Jogue
fora uma chave excessivamente desgastada ou trincada;
- Use
o EPI recomendado.
14 - PORQUE
INSPECIONAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS?
Os
pequenos e grandes acidentes geralmente acontecem da mesma maneira. Os eventos
que acabam em acidentes são os mesmos, porém os resultados são bastantes
diferentes. Suponhamos, por exemplo que um martelo esteja frouxo no cabo. Um
dia um trabalhador tenta usá-lo, batendo em um objeto sobre a bancada. A cabeça
do martelo salta longe, batendo em uma parede de concreto e caindo ao chão. Não
ferindo ninguém e nem causando danos à propriedade. Porém, em uma outra ocasião
a cabeça do martelo sai do cabo e vai de encontro a uma pessoa que estava por
perto, ferindo-a seriamente.
As
circunstâncias foram inicialmente as mesmas em ambos os casos, mas os
resultados foram diferentes. O que é desagradável nessa história é que nunca
sabemos quando a cabeça frouxa vai sair do cabo e ferir alguém. Assim, a
inspeção de ferramentas e equipamentos se torna evidente.
Uma
inspeção regular significa que você verificou uma ferramenta ou um equipamento
antes de usá-lo. A inspeção de ferramentas é uma parte programada de cada
tarefa. E tão indispensável para o trabalho a ser feito quanto a sua habilidade
e qualificação para executá-lo. A verificação se as ferramentas e equipamentos
estão em ordem é o primeiro passo não apenas para uma operação segura, mas
também para uma operação eficiente. Quantas vezes você ouviu alguém dizer que
um melhor trabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentos
estivessem em melhores condições? Talvez um formão mais afiado tivesse
facilitado o encaixe de uma trava numa porta, ou talvez uma gota de óleo num
mancal pudesse ter evitado uma perda na produção, quando o maquinário teve que
ser parado.
Talvez
os produtos não tivessem sido danificados e o guindaste não tivesse apresentado
falhas, se tivessem sido inspecionados e reparados antes. Naturalmente, todos
esses exemplos estão relacionados em coisas materiais. Eles aumentam a falta de
eficiência, diminuem os padrões de produção e aumentam o custo.
Um
novo mancal, mais umas poucas outras peças de reposição colocarão o maquinário
de volta ao trabalho.
Os
produtos danificados podem ser jogados fora e novos devem ser produzidos.
Mas
quando falamos sobre uma pessoa que foi ferida por causa de uma destas falhas, o
quadro muda rapidamente. Nada é mais importante em nossa operação do que evitar
que alguém saia ferido. A perda de um olho, de um braço, de uma perna ou de uma
vida é exatamente isto: uma perda. Não há peça de reposição que devolve a
condição normal. Um homem forte e saudável passou anos de sua vida explicando
como perdeu um olho devido a falta de cuidado. Não foi apenas porque não estava
usando óculos de segurança. Seu formão estava trincado e uma parte o atingiu ao
bater. Seu acidente foi como a maioria dos acidentes, poderia ter sido evitado.
Se apenas tivesse feito uma inspeção nas suas ferramentas e procurar o óculos
de segurança. A eliminação do “se” é a chave da prevenção dos acidentes. A
responsabilidade por isto cabe a cada indivíduo. A manutenção de ferramentas e
do equipamento pode até não ser sua responsabilidade pessoal, mas a
responsabilidade por inspecioná-la e cobrar de quem é responsável, é sua.
A
inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os acidentes e ferimentos
causados por um equipamento e ferramentas defeituosos. A verificação deve
tornar-se um hábito, deve ser rotineira como vestir uma camisa para o trabalho
logo que acorda. É um hábito, é um hábito seguro.
Diálogo Diário
de Segurança - D D S
15 - REGRAS DE
SEGURANÇA PARA FERRAMENTAS ELÉTRICAS
- Aterre
todas as ferramentas que não possuam duplo isolamento. Se a ferramenta foi
equipada com um plug de três pinos, encaixe-o numa tomada de três entradas. Se
estiver usando um adaptador para tomadas de duas entradas, fixe o fio adaptador
num terra conhecido. Nunca remova o terceiro pino;
- Mantenha
todas as proteções no lugar e em boas condições;
- Mantenha
a área de trabalho limpa. Áreas e bancadas cheias de entulhos são um convite
aos acidentes;
- Evite
ambientes perigosos. Não use ferramentas elétricas em locais úmidos ou
molhados. Mantenha as áreas bem iluminadas;
- Não
force a ferramenta. Ela fará melhor o trabalho e de maneira mais segura, se for
usada sob as condições para as quais foi projetada;
- Não
separe as pernas do cabo elétrico. Se, acidentalmente, cortar o cabo ou
danificar o isolamento de qualquer maneira, não tente repará-lo por sua conta.
Entregue-a para substituição e/ou reparos imediatos. Não substitua cabos de
extensão por sua conta;
- Quando
sair da área de trabalho temporariamente, guarde as ferramentas longe do
alcance de crianças. Elas são muito curiosas;
- Use
o vestuário apropriado, sem jóias ou roupas folgadas. Elas podem agarrar-se em
peças móveis. Use o calçado e as luvas de borracha quando se trabalha em áreas
abertas;
- Use
óculos de segurança para a maioria das ferramentas;
- Não
abuse do cabo. Nunca carregue uma ferramenta segurando pelo cabo elétrico, ou
desligue da tomada puxando por ele. Mantenha o cabo afastado de fontes de
calor, óleo ou bordas cortantes;
- Prenda
seu trabalho Use garras ou um torno de mesa. É mais seguro do que usar as mãos,
ficando com as mesmas livres para segurar a ferramenta;
- Não
se estique para alcançar o ponto de trabalho. Mantenha-se bem equilibrado
durante todo o tempo;
- Desligue
a ferramenta quando não estiver usando-a, ou quando for trocar acessórios;
- Remova
as chaves e chavetas de ajuste. Forme o hábito de verificar se as chavetas e
chaves de ajustes foram removidas da ferramenta antes de ligá-la;
- Evite
partidas acidentais. Não carregue ferramentas conectadas com o dedo no gatilho;
- Não
repare ou desmonte a ferramenta. Leve-a a uma oficina autorizada ou
substitua-a;
- Conheça
a sua ferramenta elétrica. Aprenda suas aplicações e limitações, assim como os
riscos em potencial associados à sua operação.
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16 - SEGURANÇA COM
FACAS
As
estatísticas mostram que as facas causam mais ferimentos incapacitantes do que
qualquer outra ferramenta manual. As pessoas em todas as ocupações são feridas
por facas: o funcionário do almoxarifado ao tentar abrir una caixa, todos nós
em nossas residências, o trabalhador ao longo do trecho ao cortar qualquer tipo
de material, etc. Realmente todos nós estamos expostos freqüentemente a
ferimentos com facas pela razão única de que a faca é uma ferramenta muito
usada.
Quando
estivermos velhos o bastante para trabalhar, a maioria de nós já terá aprendido
os perigos associados às facas. Porém, somos incapazes de aprender os cuidados
de segurança tão rapidamente O principal risco no uso de facas no trabalho é
que a mão do usuário pode escorregar sobre a lâmina, causando um sério
ferimento. Uma outra causa de ferimento é o contato da faca com a mão livre ou
com o corpo. Quando for preciso usar uma faca, corte sempre afastando a faca do
corpo, se possível. Caso contrário, use uma proteção adequada para o corpo e
tome medidas para manter o material cortado no lugar. Existem luvas especiais
para este tipo de trabalho no caso de frigoríficos.
Se
for necessário carregar a faca de um lado para o outro no trabalho, coloque
numa bainha própria. Os especialistas em segurança recomendam que a bainha seja
usada sobre a cintura do lado direito ou esquerdo, com a ponta virada para
trás. A faca transportada na parte da frente ou sobre a perna pode causar um
sério acidente em caso de queda. A maneira de guardar as facas também é um
fator importante para a segurança. Cubra as bordas expostas e mantenha as facas
em locais apropriados, não as deixe sobre bancos ou no chão.
O
primeiro socorro é muito importante se você se cortar com uma faca. Mesmo o
menor corte deve ser tratado para evitar infecções. Há casos de pessoas que se
afastaram do trabalho por vários dias devido a complicações e infecções
causados pelos ferimentos mal tratados.
Geralmente
se diz que não há nada mais doloroso do que um corte com uma faca cega. Talvez
isso seja um pouco de exagero, mas nos chama a atenção para um ponto muito
importante. Mantenha as facas sempre afiadas e em boas condições de uso. Uma
faca cega exige que você faça mais força para cortar e a lâmina pode escapar e
ferir você ou alguém que esteja por perto. Nunca use uma faca defeituosa. Por
exemplo, que tenha uma lâmina ou cabo quebrado. Naturalmente uma boa maneira de
danificar e até quebrar uma faca é usá-la como uma chave de fenda ou forçá-la a
cortar determinados objetos que deveriam ser cortados com facas maiores ou
facões.
“Nossa
paciência é capaz de trazer mais resultados do que o uso da nossa força”. Essa
afirmação é boa para ser lembrada quando precisamos usar uma faca.
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de Segurança - D D S
17 - FURADEIRAS
ELÉTRICAS PORTÁTEIS
Se
não forem usadas corretamente, as furadeiras podem ser perigosas. Os casos de
acidentes são numerosos, nos quais os usuários de furadeira acabam fazendo
furos em si mesmos, geralmente nas pernas. Isto normalmente acontece quando
alguém vira a furadeira momentaneamente para baixo e é atingido pressionando o
gatilho inadvertidamente. Mesmo se a ponta da broca estiver cega, os estragos
são muitos.
As
furadeiras elétricas causam ferimentos de outra forma. Lascas de material que
está sendo furado podem ser projetadas nos olhos do operador. Ou se a furadeira
não for segura de forma correra, a broca pode quebrar jogando um pedaço de
metal ao encontro do operador. Quando elas são tratadas sem cuidado, são
deixadas cair ou quando batem contra alguma coisa, ou são molhadas, o
isolamento pode enfraquecer. Se você usar uma furadeira com o isolamento
quebrado, você terá uma furadeira “viva” nas mãos. Se você se posicionar num
local molhado, estiver sentado numa viga de aço ou numa chapa de piso, ou mesmo
estiver muito suado, a furadeira pode lhe dar um choque fatal.
Mesmo
sendo um choque pequeno, enquanto estiver furando, pode causar problemas. Você
pode deixar a furadeira cair, ou cair para trás segurando-a. Antes de começar
um trabalho de furação, observe cuidadosamente. Descubra todos os riscos
presentes e faça um plano de ação seguro.
- A
FURADEIRA: Ela está limpa? Se estiver suja ou enferrujada, devolva-a para a
manutenção. Puxe o gatilho para ver se está trabalhando corretamente ou se está
muito duro e se a energia é cortada imediatamente quando o gatilho for solto.
Certifique-se de que a velocidade da furadeira seja correta para o trabalho a
ser feito.
- O
CABO: Observe quanto à quebra que exponha fios e se fica frouxo na tomada.
Certifique-se que a furadeira tenha duplo isolamento. Se não tiver ela deve ser
aterrada com um adaptador de duas posições, com uma orelha rígida fixa ao
parafuso central na saída, além disso, verifique se o terceiro pino não foi
removido.
- CABOS
DE EXTENSÃO: Posicione-os de forma a não representar riscos de tropeços Se
alguém ficar com o pé preso no cabo, os dois podem ficar feridos. Não é nada
engraçado sofrer um solavanco do cabo em suas mãos. Verifique os cabos de
extensão quanto a quebras que exponham fios. Se sua furadeira precisa ser
aterrada, certifique-se de usar um cabo de extensão para aterramento.
- BROCA:
Certifique-se de que fique reta quando encaixada. Segure a furadeira para cima
e gire-a por um momento. A broca deve girar corretamente. Se ela não ficar
reta, a broca está emperrada ou está bem presa no encaixe. Tire a chave de
aperto antes de dar a partida.
- O
TRABALHO: Para iniciar um furo em ângulo roto e mantê-lo roto, seja cuidadoso e
mantenha seu equilíbrio. Uma broca afiada fará o trabalho sem a necessidade de
muita pressão. Assim, economize sua força muscular para outras tarefas. Luvas,
naturalmente, nunca são usadas em volta de furadeiras.
- OS
MATERIAIS: Metais muito macios cortam com pouca pressão, por exemplo o
alumínio. O aço necessita de um pouco mais de pressão e de brocas especiais.
Use uma punção de metal para iniciar a furação. Quando terminar a furação
guarde a furadeira num local seguro. A melhor prática é instalar num gancho de
forma que fique guardada fora do caminho, podendo ser facilmente alcançada. A
furadeira elétrica está entre as ferramentas mais úteis que possuímos, mas
vamos saber utilizá-la com segurança.
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de Segurança - D D S
18 - SEGURANÇA COM
GÁS COMPRIMIDO
Os
gases comprimidos são armazenados em cilindros de paredes metálicas muito
grossas, especialmente construído e testado para este fim Eles apresentam
riscos especiais. Todo cilindro de gás comprimido contém uma grande quantidade
de energia. Quando esta energia é aliviada inadequadamente, ela pode provocar
sérios acidentes. Os gases por si só já são perigosos porque podem causar
incêndios, podem ser tóxicos e podem ser corrosivos. Esta é a razão pela qual
devemos tratar com respeito todos os gases comprimidos. Nesta condição eles
possuem propriedades únicas que não são comuns aos sólidos e líquidos. Estas
propriedades são:
1 - Baixo
ponto de ebulição, que permite unha rápida difusão do gás e rápida elevação de
pressão dentro do cilindro Este baixo ponto de ebulição pode causar queimaduras
de frio, quando alguns gases comprimidos entram em contato com tecidos do
corpo;
2 - Baixo
ponto de fulgor, sempre abaixo da temperatura ambiente;
3 - Pressão.
O risco mais comum associado á pressão envolve o vazamento dos gases. Além
disto, quando há uma grande elevação de pressão, provocando uma descompressão
explosiva na cabeça do cilindro, o cilindro passa a atuar como um míssil
desgovernado, que pode causar danos graves e ferimentos sérios às pessoas;
4 - Difusividade.
A difusão do gás através de uma junta de vedação vazando pode contaminar a
atmosfera.
Esta
contaminação pode criar uma atmosfera tóxica ou explosiva ou pode causar
asfixia. Estes perigos geralmente não são observados, porque raramente podem
ser vistos ou cheirados.
Sempre
que um cilindro de gás for recebido, e antes de ser usado, inspecione-o
cuidadosamente para assegurar-se de que esteja em boas condições e de que seu
conteúdo esteja indicado corretamente no rótulo.
Algumas
vezes um rótulo é colocado na superfície do cilindro, ou é fixada à tampa uma
etiqueta. A válvula do cilindro deve ficar sempre tampada. Além disto,
inspecione os cilindros para determinar se existe ranhuras, arqueamentos ou
queimaduras por maçarico, crateras isoladas ou áreas corroídas (particularmente
em volta do pescoço do cilindro ou da válvula), ou conjuntos de válvulas
estragadas ou quebradas.
Se
for observado qualquer defeito, isole o cilindro dos outros que estiverem bons
e entre em contato com o fornecedor sobre os problemas registrados.
Armazene
os cilindros em locais frescos e bem ventilados. Não guarde substâncias
inflamáveis e fontes de ignição na mesma área. Armazene-os na posição vertical,
com suas tampas no lugar e afastados da luz solar direta, onde possam estar sujeitos
a ação climática. Guarde-os afastados de tráfego e passagem de pedestres e
acorrente-os numa estrutura firme para evitar que caiam. Os gases inflamáveis
devem ser armazenados separados por pelo menos 6,5 metros. O ideal é armazenar
os diferentes tipos de gases inflamáveis em diferentes locais.
O
manuseio incorreto de gases comprimidos pode facilmente causar danos extensivos
à propriedade, sérios ferimentos e mesmo a morte de pessoas. Algumas regras de
bom senso são apresentadas:
- Use
sempre um carrinho de mão para transportar gases comprimidos. Amarre-o.
- Não
transporte cilindros em veículos fechados.
Diálogo Diário
de Segurança - D D S
Continuação...
- Mantenha
os cilindros acorrentados no lugar (ou presas de outra forma) durante todo o
tempo;
- Mantenha
a tampa do cilindro firme no lugar, até que você esteja pronto para usar o gás
comprimido;
- Aterre
os cilindros que contenham gases inflamáveis;
- Use
os cilindros somente na posição vertical;
- Feche
todas as válvulas do cilindro quando não estiver em uso;
- Use
o regulador apropriado para o gás em particular;
- Abra
as válvulas cuidadosamente;
- Quando
a pressão do cilindro se aproximar do valor mínimo de trabalho, remova-o e
marque-o com clareza, com dizeres de “está vazio”.
- Assuma
sempre que o cilindro de gás esteja cheio e manuseie-o como tal.
Alguns
dos tipos mais comuns de gases comprimidos que estão sendo usados em nossa
Empresa incluem o oxigênio, o acetileno, o hidrogênio, o nitrogênio, o argônio
e o GLP - gás liqüefeito de petróleo. Alguns comentários sobre cada um:
OXIGÊNIO
Seu
risco principal é o fato de ser altamente reativo com gases inflamáveis e pelo
fato de ser essencial no processo de combustão.
ACETILENO
Quando
combinado com o oxigênio, o acetileno produz a chama de gás mais quente
atualmente conhecido. Ele é altamente inflamável e altamente explosivo.
HIDROGÊNIO
O
hidrogênio é um gás altamente inflamável. Seu limite de inflamabilidade é de 4%
a 74% de vapor de mistura no ar.
NITROGÊNIO
O
nitrogênio é um gás não inflamável, comumente usado em soldagem a arco. Seu
risco principal está no fato de que também desloca o oxigênio em áreas fechadas
e provoca uma atmosfera deficiente de oxigênio.
ARGÔNIO
O
argônio é um gás inerte, não inflamável, comumente usado em soldagem a arco.
Seu risco principal está no fato de que também desloca o oxigênio em áreas
fechadas ou confinadas, causando uma atmosfera deficiente de oxigênio.
GLP
Gás
Liqüefeito de Petróleo, conhecido como gás butano. Comumente usado em processo
de queima, porém sua chama não é tão quente, exigindo um consumo maior. Por ser
mais pesado que o ar quando há vazamento ele se aloja em locais mais baixos,
ocorrendo risco de explosões. Seu cheiro característico de mercaptana é um
sinal evidente de vazamentos.
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de Segurança - D D S
19 - O OXIGÊNIO
O
oxigênio é um elemento de temperatura e pressão atmosférica normais, não tem
cor, cheiro ou sabor.
Aproximadamente
1/5 da atmosfera é constituído por oxigênio (20,99%). A característica
predominante de oxigênio é a sua capacidade de sustentar a vida e manter a
combustão. Muito embora o oxigênio seja não inflamável, muitos materiais que
não pegariam fogo em ambiente normal poderão queimar numa atmosfera enriquecida
com oxigênio. Muitos combustíveis como o óleo queimam com uma violência quase
explosiva na presença do oxigênio. Por causa dessas características cuidados e
precauções devem ser tomados na hora de entrar em áreas ou em locais onde uma
atmosfera enriquecida pode existir.
Em
estado gasoso o oxigênio tem 1,1 vezes o peso do ar. O mais importante método
de fabricação de oxigênio é por distilação fracionada após a liquefação do ar.
O ar liqüefeito é basicamente 1/5 de oxigênio e 4/5 de nitrogênio Como o
nitrogênio tem um ponto de ebulição mais baixo, o oxigênio sobra em forma
líquida após a ebulição e a evaporação do nitrogênio.
As
principais aplicações do oxigênio tem suas origens nas propriedades de
sustentação à vida e de manutenção da combustão deste gás. O oxigênio é usado
em terapia respiratória, para ressuscitação após asfixia e para anestesia em
conjunto com outros gases em áreas de medicina. O oxigênio também é usado para
sustentar a vida na aviação a grandes altitudes e para auxiliar nos mergulhos a
grandes profundidades.
O
uso industrial de oxigênio inclui sua utilização em conjunto com acetileno ou
com outros gases em processos em cortes de metais, solda, têmpera, chanfragem.
1 - Diretrizes
para o armazenamento com segurança:
- Não
coloque os cilindros perto de materiais inflamáveis, principalmente óleo, graxa
ou material de fácil combustão.
- Os
cilindros não devem ser armazenados a temperaturas acima de 51,6 graus
centígrados.
- Os
cilindros devem ser protegidos contra choques mecânicos. Devem ser amarrados na
posição vertical.
- Os
cilindros pequenos podem ser usados na posição horizontal, porém a válvula e o
regulador de pressão deverão estar protegidos.
2 - Diretrizes
para o manuseio com segurança:
- Não
manuseie com as mãos sujas de óleo, graxa ou outro material inflamável.
- Nunca
mexa ou tente consertar as válvulas. Ela nunca deve ser polida com produtos de
limpeza.
- Nunca
use os cilindros como rolete ou suportes.
- A
movimentação por meio de guindaste é necessário. Deve-se providenciar uma
plataforma, devidamente amarrados.
- Os
cilindros não devem ser transportados horizontalmente por empilhadeiras com
válvulas salientes. A mesma pode ser danificada por objetos estacionários. Os
cilindros nunca devem ser arrastados.
Embora
o oxigênio seja utilizado de uma forma útil em vários setores de nossas vidas,
sempre é bom lembrar dos aspectos relacionados com a segurança dos mesmos.
20 - O ACETILENO
O
acetileno é um composto de carbono e hidrogênio. E um gás incolor e
ligeiramente mais leve que o ar a mesma temperatura e pressão atmosférica. O
acetileno com 100 % de pureza é inodoro, porém o gás normalmente utilizado nas
indústrias, possui um cheiro característico de alho. O acetileno queima no ar
com uma temperatura muito quente, isto é, atinge temperaturas altas. As
temperaturas para ignição de acetileno com o oxigênio variam conforme os
fatores de composição, pressão, o conteúdo de vapor de água e a temperatura
inicial. Como exemplo: a mistura que contém 30% de volume de acetileno com ar,
à pressão atmosférica, pode sofrer ignição a aproximadamente 250 graus celsius.
Os
cilindros para acetileno vem equipados com um dispositivo de descarga de
pressão para o escape do acetileno em caso de temperaturas altas. Regras de
segurança para o armazenamento dos cilindros:
- Os
cilindros devem ser sempre armazenados num lugar definitivo, em locais secos e
bem ventilados;
- Nunca
devem permitir que os cilindros atinjam temperatura acima de 60 graus celsius;
- As
válvulas devem estar fechadas quando os cilindros não estiverem em uso;
- Os
cilindros não devem ser colocados diretamente em contato com o chão, para
evitar ferrugens. A incidência direta dos raios solares devem ser evitados;
Regras de segurança para o
manuseio:
- Nunca
tente consertar ou alterar cilindros ou válvulas;
- As
conexões e mangueiras devem estar sempre bem vedadas e as mangueiras em boas
condições. Os locais sob suspeita de vazamento devem ser testados com água e
sabão. Nunca utilize um chama para este teste.
- Caso
uma válvula com gaveta vaze em torno de seu eixo com a válvula aberta, feche-a
e aperte a porca da gaveta. Se isto não for suficiente para conter o vazamento,
coloque uma etiqueta no cilindro indicando a irregularidade e notifique o
fornecedor. Mantenha-o em local arejado e sinalize para evitar que pessoas se
aproximem com cigarros ou outra fonte de ignição;
- Antes
de movimentar os cilindro, deve-se fechar as válvulas. Os reguladores de
pressão devem ser sempre removidos e as cápsulas de proteção de válvula
colocadas no lugar, a não ser que os cilindros sejam movimentados e bem
amarrados na posição vertical;
- Nunca
use os cilindros de acetileno como roletes, suportes ou para qualquer outra
finalidade, senão aquela que é destinada;
- A
movimentação horizontal pode ser usada. Neste caso fixe-o bem ao carrinho com
correntes, de forma que suas válvulas estejam protegidas, de modo a evitar
choques com objetos estacionários;
Experimentos
provaram que o acetileno pode ser aspirado em concentrações relativamente
elevadas sem efeitos crônicos ou nocivos. O que não pode ocorrer é esta
concentração suprir a existência de oxigênio que deve estar presente no ar em
concentração mínima de 18% em volume. Neste caso ocorrerá a asfixia.
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